Receber o diagnóstico
de fibrose pulmonar
pode ser um momento muito difícil na vida do portador. Isso porque trata-se de uma doença crônica rara, que se caracteriza pelo surgimento de cicatrizes no tecido pulmonar, o que vai deixando o órgão rígido e, consequentemente, prejudicando a respiração.
A dificuldade em confirmar a existência de fibrose pulmonar é que, em seu estágio inicial, ela pode ser assintomática. Além disso, quando os sintomas começam a surgir,
eles são muitas vezes confundidos com o de outras doenças.
Devido a esses fatores, a doença muitas vezes acaba sendo diagnosticada em estágio avançado, tornando ainda mais importante
o acompanhamento de um médico especializado
e que o paciente siga à risca os tratamentos indicados.
Neste artigo, você vai saber o que fazer após descobrir que possui fibrose pulmonar. Antes, porém, conhecerá os primeiros sinais da doença, momento em que é imprescindível procurar ajuda.
Quais são os sintomas da fibrose pulmonar?
Os sinais da fibrose pulmonar
costumam se desenvolver aos poucos e geralmente são notados quando a doença já está bem estabelecida. Os sintomas mais comuns são:
- Tosse seca;
- Falta de ar;
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Fadiga.
Ao notar as alterações acima, é importante procurar imediatamente um pneumologista.
Por se tratar de uma doença rara, pode ser necessário realizar mais de um dos exames abaixo para diagnosticá-la com precisão:
- Tomografia computadorizada do pulmão;
- Exames de sangue;
- Prova de função pulmonar;
- Biópsia do tecido pulmonar pode ser necessária em alguns casos
É importante ter em mente que, quanto mais cedo
a doença for diagnosticada, antes será iniciada a terapia e, consequentemente, maior será a sobrevida
do paciente.
Estudos comprovam que, em tipos específicos de fibrose pulmonar (como a idiopática), o tempo de vida do paciente com fibrose pulmonar pode ser, em média, 3 anos.
O que fazer após o diagnóstico de fibrose pulmonar?
O primeiro passo após o diagnóstico
da doença é iniciar imediatamente o tratamento. Apesar de não ter cura, é possível evitar que o quadro piore e, aos poucos, recuperar a qualidade de vida.
Entre os tratamentos que o pneumologista pode recomendar, destacam-se:
- Uso de medicamentos, incluindo remédios imunossupressores, como corticoides, antioxidantes e antifibróticos;
- Oxigenoterapia;
- Reabilitação respiratória;
- Realização de vacinas para prevenir infecções, como a antigripal;
- Manobras de prevenção do refluxo gastroesofágico
- Cessação do tabagismo
Em casos mais graves,
em que o pulmão está muito comprometido e os tratamentos não estão surtindo mais efeito, é possível, ainda, realizar o transplante do órgão.
Mude seus hábitos
Além de realizar o tratamento adequado, o paciente deve adotar hábitos mais saudáveis e evitar situações que possam prejudicar ainda mais a doença.
A alimentação, por exemplo, deve ser a mais balanceada e nutritiva possível.
A recomendação é que sejam feitas refeições menores e mais frequentes, a fim de evitar sentir-se empachado, o que pode prejudicar a respiração e piorar o refluxo gastroesofágico.
Mesmo pessoas que sofrem com falta de ar precisam realizar algum exercício com regularidade. Isso fortalece os músculos e os torna mais resistentes à fadiga.
Outras dicas
que podem ajudar a melhorar os sintomas da fibrose pulmonar são:
- Parar de fumar;
- Evitar locais que tenham muita fumaça ou poeira;
- Dormir pelo menos 8 horas por dia;
- Hidratar-se;
- Realizar técnicas de relaxamento para evitar situações de ansiedade.
Além disso, é importante
que o paciente aceite o fato de ter a doença. Existem grupos de apoio
que servem como uma espécie de terapia, em que vários pacientes compartilham histórias e experiências que podem ajudar a não se sentir sozinho.
Você tem alguma dúvida sobre fibrose pulmonar? Entre em contato
conosco que ficaremos felizes em esclarecer para você!