O câncer de pulmão é um tumor maligno que surge em um dos pulmões. Ele ocorre quando, após exposição aos fatores de risco, uma célula normal passa por uma mutação em um gene específico relacionado à multiplicação celular. Este aumento descontrolado das células leva à formação de um conglomerado, que é o câncer.
Dentre todos os tipos de câncer, o pulmonar é o segundo mais comum entre homens e mulheres no Brasil . Perdendo, somente, para o câncer de pele não melanoma.
Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), surgem mais de 31 mil novos casos da doença por ano. Além disso, somente em 2017, foram quase 28 mil vítimas fatais devido ao câncer de pulmão.
Apesar da sua grande prevalência, ainda existem muitos mitos sobre a doença. Neste artigo, esclarecemos os principais para você. Continue a leitura e confira!
O cigarro é, de longe, o fator de risco que mais influencia no surgimento do câncer de pulmão. Porém, ele não é o único causador. Estima-se que de 10% a 15% dos casos ocorrem em não-fumantes.
Além disso, fumantes passivos também devem ficar atentos. Eles possuem 25% de chances a mais de desenvolver câncer de pulmão do que aqueles que não se expõe à fumaça de cigarro.
Se diagnosticado precocemente , o câncer de pulmão tem chances de cura. O problema é que o mais comum é que seja descoberto em fase avançada, devido à ausência de sintomas específicos – dificultando, assim, a sua total eliminação.
De qualquer forma, atualmente, existem diversos tratamentos que oferecem resultados satisfatórios.
A escolha depende do tipo histológico e do estágio da doença. São eles:
Consiste na retirada do tumor e remoção dos linfonodos próximos ao órgão. É recomendado para pacientes sem metástases , ou seja, em que o câncer se encontra somente no pulmão, não se espalhando para outros locais.
Visa destruir as células cancerígenas , bem como conter o crescimento do tumor e amenizar os sintomas. Pode ser utilizada isoladamente em associação a radioterapia ou como complemento da cirurgia, a fim de garantir que a doença não irá voltar.
Radioterapia
Também tem como objetivo destruir as células cancerígenas, porém utiliza a radiação . Pode ser recomendada em associação à quimioterapia ou mais raramente antes ou depois da cirurgia e também costuma ocasionar diversos efeitos colaterais, como pneumonite e esofagite.
Uma forma especial de quimioterapia que é guiada através de características genéticas específicas por isso não se aplica a todos os casos. Diversos fármacos de uso oral, já estão disponíveis. Esse tratamento ainda é recente e muitas das medicações estão passando por estudos de eficácia.
Consiste no uso drogas que ativam o próprio sistema imunológico do paciente que se encontra alterado pelo tumor para combater as células cancerígenas. Sua indicação e eficácia dependem do estadiamento do tumor e de características biológicas avaliadas pela biópsia.
Continuar fumando pode diminuir a eficácia do tratamento e ainda piorar seus efeitos colaterais. Fumantes que são submetidos à cirurgia, por exemplo, podem ter problemas de cicatrização.
Além disso, ao largar o vício, reduz-se o risco de desenvolver um segundo câncer no futuro. Portanto, parar de fumar deve ser visto como prioridade.
Os sintomas relacionados ao câncer de pulmão diferem de acordo com a localização do tumor no órgão. Porém, os sintomas mais comuns são:
A quimioterapia não é o único tratamento disponível para a doença. Para definir a terapia mais adequada, é importante averiguar detalhadamente o tipo de câncer de pulmão. Além disso, é essencial definir o estágio em que a doença se encontra, o histórico médico, entre outras informações a respeito do paciente.
Somente após essa análise minuciosa é que o médico consegue usar o tratamento que oferece mais chances de sucesso. Inclusive, ele poderá recomendar aliar mais de uma terapia.
O cigarro é sim o principal causador do câncer de pulmão, porém outros fatores também estão relacionados à doença. Outros fatores de risco comuns para o surgimento da doença são:
A principal forma de prevenir o câncer de pulmão é evitando o tabagismo . Isso não quer dizer que quem já fumou não tem mais escapatória. Na verdade, após 10 anos longe do cigarro, os riscos de desenvolver a doença reduzem em até 50%.
Praticar atividades físicas regularmente também é benéfico. Isso porque o exercício melhora a função pulmonar e fortalece a musculatura como um todo.
Manter-se longe dos elementos químicos considerados de risco ou expor-se a eles com a proteção adequada também é essencial. Assim como adotar uma vida o mais saudável possível.
E se, mesmo assim, a pessoa desenvolver o câncer de pulmão, o mais importante é buscar auxílio médico para esclarecer todas as dúvidas sobre a doença. E, principalmente, realizar o tratamento adequado para conter o seu avanço e minimizar os sintomas.
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