A História da Medicina é recheada de grandes avanços durante as diversas crises que a Humanidade enfrentou, e isso não seria diferente com a pandemia de covid-19.
Uma das primeiras medidas que tomamos no início da pandemia foi o isolamento social. Essa estratégia remonta ao
século XIV, durante a
Peste Negra
que dizimou cerca de um terço da metade da população europeia.
Nessa época o isolamento social foi realizado em diversos locais, assim como os médicos começaram a usar equipamentos de proteção individuais rudimentares.
Sim, faz muito tempo que profissionais de saúde arriscam a própria vida para salvar outras.
A alta mortalidade de mulheres após o parto, observada em Viena durante o século XIX, foi outra crise que trouxe uma grande inovação, muito simples e altamente eficaz, utilizada até os dias de hoje.
Semmelweis, um professor do Hospital Geral de Viena, notou que a mortalidade pós-parto das mulheres era muito maior quando realizada pelos estudantes de medicina em comparação com as parteiras.
Depois de estudar as possíveis causas, concluiu que as mulheres morriam de infecção causada pela contaminação das mãos dos estudantes, que realizavam os partos após a aula de anatomia, onde manipulavam cadáveres. A partir de então, a lavagem das mãos antes de realizar os partos tornou-se obrigatória.
Com essa simples e eficaz medida, fez o óbito por infecções despencar, ficando menor que a mortalidade nos partos realizados por parteiras.
Por fim, tivemos outro avanço médico primordial na Segunda Guerra Mundial.
A
penicilina, o primeiro antibiótico a ser usado em larga escala, havia sido descoberta 10 anos antes do início do conflito e ainda não fora produzida em escala industrial.
Como uma das principais causas de morte de soldados era a
infecção de ferimentos de guerra, a penicilina passou a ser produzida em grandes quantidades pelos Estados Unidos, salvando a vida de milhares de combatentes, assim como de diversas outras pessoas.
Até hoje, a produção industrial de antibióticos é um dos principais avanços médicos responsáveis pelo controle de doenças graves, como as
infecções secundárias vistas na Covid-19
Em primeiro lugar, a
cooperação mundial
entre pesquisadores foi algo nunca antes visto. O sequenciamento genético do vírus ocorreu em tempo recorde, diariamente eram publicados quase
300 artigos e foram realizadas mais de 6.000 pesquisas sobre terapias
contra a covid-19 desde o início da pandemia.
Os avanços dos
diagnósticos
também foram expressivos. A
telemedicina
foi finalmente regularizada, e se demonstrou muito útil no atendimento de pacientes com Covid e
foi de grande importância ao auxiliar o
manejo de pacientes em localidades muito distantes.
Além disso, a
análise automatizada de tomografias computadorizadas
deu um salto impressionante. Atualmente, através de algoritmos bastante avançados, tomografias de tórax submetidas a análise computadorizada são capazes de definir diagnósticos de
pneumonia por Covid com alta acurácia.
Terapias avançadas foram criadas ou aperfeiçoadas. A
oxigenação extra-corpórea por membrana, também conhecida como ECMO ou pulmão artificial, foi amplamente difundida.
Era um tipo de tratamento de suporte que existia há mais de 10 anos, mas até então pouco acessível e disponível, produzido e utilizado em larga escala, trazendo benefícios e
salvando milhares de vidas.
A terapia com anticorpos sintéticos contra agentes infecciosos sempre foi uma teoria muito pesquisada, mas que nunca havia sido posta em prática.
Com a Covid, em
menos de 1 ano foram sintetizados anticorpos que curavam a doença logo nos primeiros dias (casirivimabe + imdevimabe, regdanvimabe, banlanivimabe + etesivimabe e sotrovimabe), evitando que evoluísse para os casos muito graves.
Infelizmente essa terapia é muito cara e ainda não está amplamente disponível, mas abre precedentes para futuros tratamentos semelhantes nas próximas pandemias.
Imagem de arquivo pessoal.
Por fim, as grandes estrelas por trás da luz no fim do túnel, que nos trazem tanta esperança nessa travessia pela pandemia: as vacinas. Nunca a humanidade conseguiu produzir com tanta rapidez e eficácia uma terapia preventiva.
Para se ter uma ideia, uma das vacinas mais rápidas a ser produzida foi aquela contra a
caxumba,
que demorou 4 anos até ser licenciada para uso.
As vacinas contra Covid demoraram apenas
10 meses para serem licenciadas, sendo produzidos diferentes tipos de vacina (figura 5), dois deles completamente inovadores: as vacinas da
Pfizer/Biontec
e
Moderna, que utilizam
RNA mensageiro. Além das vacinas da
AstraZeneca, da russa
Sputnik
e da
Janssen, que induzem imunidade através de vetores, carregando o material genético de outro vírus.
A pandemia
contra a Covid-19
é a maior crise enfrentada pela nossa geração, uma guerra mundial contra um inimigo em comum:
um vírus
com alta capacidade de propagação e alta morbimortalidade.
Felizmente, hoje em dia temos uma alta capacidade de adaptação e produção em larga escala de soluções para nossos problemas.
Definitivamente a pandemia nos deixará cicatrizes, como todas as outras crises que superamos, mas auxiliará nossos descendentes nas futuras lutas que terão que enfrentar.
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