O cigarro eletrônico é prejudicial?

Clínica CDRA • 1 de abril de 2022

Nos bares, nas ruas e até em saídas das escolas: o cigarro eletrônico virou febre, principalmente entre os mais jovens. 


Também conhecido como
vape, juul, smok ou e-cigarete, o fenômeno não é visto apenas no Brasil, mas em todo o mundo. 


A prática tem ganhado novos usuários tanto para quem está iniciando o vício do tabaco, como para aqueles que buscam uma falsa solução para parar com a prática do fumo.


Afinal, por que a prática se popularizou tanto? 

O cigarro eletrônico ganhou muito espaço devido ao seu cheiro mais agradável, inclusive algumas marcas disponibilizam os seus produtos com sabores usando essências artificiais. Além disso, os modelos possuem um aspecto mais moderno, mas ainda assim, o uso do cigarro eletrônico é preocupante.


Já se sabe que além da nicotina (que
também faz parte da composição), outras substâncias como o polietilenoglicol, solventes e óleos são cancerígenas e tóxicas quando inaladas, e ambos componentes estão presentes no cigarro eletrônico. 


Sabe-se que
o aquecimento do solvente que carrega a nicotina no cigarro eletrônico, quando queimado a mais de 150ºC, libera dez vezes mais formaldeído que o cigarro convencional, uma substância com comprovação cancerígena. 


Outros metais pesados também têm sido encontrados no vapor liberado por estes cigarros.


E o que o uso do cigarro eletrônico pode causar?

Como consequência para o pulmão, a prática pode causar uma doença aguda, do qual a sigla em ingles é EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury).


Os primeiros relatos dessa doença ocorreram em
2019, e de lá até hoje, foram relatados cerca de 2300 casos com 48 mortes nos EUA, além dos casos relatados no Brasil.


Os principais sintomas incluem a tosse e a falta de ar, podendo evoluir para a
insuficiência respiratória se não diagnosticada e tratada adequadamente. 


De forma crônica, o uso de cigarros eletrônicos pode tanto piorar

doenças pulmonares pre existentes quanto causar tosse, falta de ar e pigarro em pacientes que nunca tiveram doença pulmonar. 


Além disso, por ter seu uso indiscriminado iniciado há poucos anos, não se sabe seus reais efeitos a longo prazo.


É importante lembrar que a venda é
proibida no Brasil e portanto, não tem regulamentação quanto a seus componentes, tornando seu uso ainda mais arriscado.


Para mais informações como essa, acesse a nossa
central educativa!


Responsável Técnico:
Dra. Carolina Salim G. Freitas

CRM 131517 | Pneumologista

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