A pneumonia é uma das afecções que podem acometer os pulmões. Ela afeta a região dos alvéolos pulmonares, onde as ramificações terminais dos brônquios desembocam.
Entre os principais sintomas da doença estão a falta de ar ou dificuldade para respirar, a tosse seca ou com catarro (de cor amarelada ou esverdeada), a febre alta, acima de 38° C e a dor torácica que tende a piorar quando o paciente respira fundo.
Estima-se que a doença cause 1,6 milhões de mortes no mundo. Segundo um levantamento realizado pelo governo federal, a pneumonia é responsável por mais de 200 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS).
O que muitas pessoas não sabem é que existem diversos tipos de pneumonia, que variam de acordo com o agente causador.
Neste conteúdo, informaremos os seus tipos mais comuns, como a doença se manifesta, como pode ser diagnosticada e, principalmente, tratada.
Boa leitura!
As pneumonias são provocadas por reações alérgicas ou pela penetração de um agente irritante ou infeccioso, como fungos, vírus e bactérias, no espaço alveolar – onde acontece a troca gasosa. Como sua função é justamente impedir o contato do ar com o sangue, é importante que este local esteja sempre muito limpo.
É importante lembrar que estamos inalando inúmeros microorganismos a cada respiração e um sistema imunológico adequado é essencial para mantermos a segurança do aparelho respiratório.
Os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente, diferentemente do vírus da gripe e coronavírus, que é altamente infectante, por exemplo. Isso significa que não é preciso isolar o paciente com pneumonia bacteriana para evitar que outras pessoas sejam contaminadas.
Uma curiosidade é que uma gripe, principalmente se mal curada, pode se transformar em uma pneumonia bacteriana. Isso porque o vírus causador da gripe pode invadir o pulmão, comprometendo seus mecanismos de defesa. Desta forma, a pessoa fica mais vulnerável a ação de bactérias que podem iniciar um novo quadro infeccioso sobreposto ao quadro viral.
É uma infecção causada por vírus e que se instala nos pulmões, podendo afetar a região dos alvéolos pulmonares. Diversos vírus respiratórios podem causar um quadro clínico mais grave do que um resfriado ou gripe. Os mais comuns são influenza, coronavírus, parainfluenza, adenovírus e vírus sincicial respiratório.
É o tipo mais comum da doença. Ela pode ser causada por bactérias inaladas ou presentes no próprio organismo, em locais como:
Diferentemente dos tipos de pneumonia mais conhecidos, a pneumonite química, como também é conhecida, não é causada por bactérias ou vírus. Mas sim, pela inalação de substâncias agressivas ao pulmão, como:
Essas substâncias vão parar nos pulmões, causando inflamação nas vias aéreas e nos alvéolos - pequenas estruturas que transportam o oxigênio para o sangue. Esse tipo de inflamação pulmonar facilita a ação de bactérias, permitindo que a doença evolua para uma pneumonia bacteriana sobreposta.
É uma doença causada por fungos. Apesar de ser o tipo de pneumonia mais raro, tem o potencial de ser bastante agressivo. Ocorre com mais frequência em pessoas imunodeprimidas ou com doenças crônicas, como é o caso de pacientes oncológicos ou infectados pelo vírus do HIV.
Entre os variados sintomas da pneumonia, destacam-se:
Contudo, apesar desses sintomas serem mais comuns em adultos, podem ocorrer de forma diferente em crianças e idosos.
As manifestações da doença em crianças costumam ser:
Ainda assim, muitas vezes a criança pode apresentar os sintomas de forma isolada, como apenas tosse ou aceleração da respiração.
No caso do tipo de pneumonia viral, que normalmente surge após uma gripe comum, podem ocorrer sintomas como:
Já os sintomas de pneumonia em idosos, que geralmente associados a outros problemas de saúde, podem variar um pouco. A febre muitas vezes não está presente nos quadros de pneumonias em idoso e podem surgir alguns sinais comportamentais, como:
Para determinar a ocorrência de pneumonia, o médico faz perguntas sobre o histórico do paciente e realiza um exame físico, ouvindo os pulmões com um estetoscópio para averiguar se existem sons que sugiram a existência dessa condição.
Caso haja suspeita, o médico poderá recomendar os seguintes testes para comprovar o diagnóstico da doença:
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