A tosse crônica é um dos sintomas mais comuns dentre as doenças pulmonares, muitas vezes sendo um desafio diagnóstico.
Além de ter um impacto extremamente negativo na qualidade de vida dos pacientes, também pode ser um alerta para doenças graves com necessidade de pronta avaliação diagnóstica e terapêutica.
São inúmeras as causas de tosse, inclusive, grande parte das
doenças respiratórias apresentam sintomas de tosse, no entanto, é importante lembrar que, doenças como cardíaca ou das vias aéreas superiores e neurológicas, também podem apresentar esse sintoma.
Antes de tudo, é importante
classificar a tosse
de acordo com a sua duração. Quadros
agudos tendem a durar no máximo em torno de
4 a 6 semanas, podendo se resolver antes disso. Neste cenário, os principais responsáveis são os quadros infecciosos, sejam eles virais ou bacterianos.
Além disso, a inalação de produtos irritantes (por exemplo agentes químicos) ou
exposição a agentes alergênicos
em pacientes sensibilizados também podem causar tosse aguda.
Após
6 a 8 semanas
de duração, consideramos a tosse como
crônica. Sendo essas as causas mais frequentes:
Além disso, o médico pneumologista também irá avaliar outras causas mais raras para tosse crônica, como a
tosse induzida por medicamentos
e outras doenças pulmonares.
Entretanto, é importante lembrar que a tosse crônica
também pode ser uma
causa de tuberculose,
uma vez que ainda temos muitos casos dessa doença no Brasil.
Por isso, toda tosse crônica deve ser investigada.
Como dito anteriormente,
toda tosse crônica deve ser investigada.
Entretanto, o paciente com tosse também deve estar atento a alguns outros sinais que, quando juntos, podem indicar um quadro clínico mais grave, como:
Em alguns casos,
mais comumente nos asmáticos, a tosse pode vir acompanhada de um som característico na respiração que chamamos de sibilo ou chiado.
Todo paciente com tosse crônica (com mais de 8 semanas) deve procurar assistência médica para investigação da causa da tosse.
Nos casos de
tosse aguda, é importante ficar atento aos sinais de alerta descritos na questão anterior.
Uma queixa recorrente no consultório do pneumologista, são os casos de pacientes que, mesmo após um resfriado ou gripe, continuam tossindo por 3 a 4 semanas.
É importante ressaltar que após um quadro viral, como resfriado ou tosse, um paciente pode permanecer tossindo por 4 a 6 semanas sem que isso seja considerado grave
e
que mereça atenção especial. Porém, ao longo do acompanhamento, a tosse deve diminuir até que o paciente não apresente mais este sintoma.
Se, por exemplo, após
4 semanas de um resfriado a tosse piorar ou outros sintomas de alarme surgirem, então o paciente deve procurar assistência médica.
Como dito anteriormente, existem várias causas para tosse e obviamente não existe um medicamento que trate tudo ao mesmo tempo.
Além disso, é muito importante lembrar que a tosse é um
mecanismo fisiológico de proteção do pulmão. A tosse permite que eliminemos
secreções acumuladas no pulmão e aspiração de corpos estranhos.
Por isso, não devemos suprimir completamente a tosse de um paciente sob risco de aumentar a ocorrência de complicações como infecções respiratórias. Entretanto, em situações de doença
podemos e devemos
tratar a tosse.
Nos quadros agudos, sobretudo nas
pneumonias e traqueobronquites bacterianas, o tratamento é direcionado para a bactéria causadora da infecção com antibióticos.
Na maioria dos
quadros virais, o tratamento de suporte e se os sintomas de tosse forem muito intensos podemos usar alguns medicamentos para
amenizar a intensidade e frequência da tosse.
Nas
crises alérgicas, os antialérgicos estão bem indicados. Diante disso, é importante entender o motivo da tosse para indicar o tratamento adequado.
O uso de um
xarope antialérgico para um paciente com pneumonia bacteriana obviamente não melhorará em nada seu quadro e poderá inclusive
retardar um tratamento adequado.
O mesmo conceito serve para os quadros de
tosse crônica. Usar antiácido para um paciente com
rinossinusite crônica
não melhorará sua tosse, enquanto esses medicamentos são a base para o manejo de indivíduos com doença do refluxo.
Contudo, alguns pacientes com
tosse crônica
por algumas causas pulmonares como a
fibrose pulmonar,
ou que não conseguiram fechar o diagnóstico após investigação, podem precisar de remédios para aliviar a
intensidade da tosse.
Nesses casos, medicamentos que
reduzam a frequência e intensidade
da tosse podem ser usados. Mas, essa indicação deve ser feita adequadamente por um médico, lembrando que a
inibição da tosse em situações erradas podem trazer mais problemas para o paciente.
A tosse produtiva é quando o paciente apresenta expectoração (secreção) associada. Todos nós produzimos muco, normalmente para proteção das nossas vias aéreas. O muco serve como um mecanismo de defesa para não deixar que impurezas que inalamos penetrem em nossos pulmões. Em condições normais, essa quantidade de muco é pequena e nem sequer percebemos sua existência.
Entretanto, em alguns
quadros de irritação
como as infecções virais
(resfriados/gripe),
pneumonias,
crise de asma
ou
outras doenças
pulmonares
a produção de muco pelas vias aéreas pode sofrer um aumento significativo. Nessa situação o paciente passa a tossir como forma de
melhorar a eliminação dessa secreção produzida em excesso.
Em alguns casos, inclusive é possível ouvir um ronco no pulmão decorrente da passagem do ar pelas vias respiratórias obstruídas parcialmente pelo excesso de secreção.
Na tosse produtiva, o paciente geralmente consegue expelir catarro junto com a tosse. Essa secreção pode ser desde transparente/branca (mais comum nos quadros inflamatórios) ou amarelo/esverdeada (mais comumente relacionada a quadros infecciosos). Esse aspecto purulento (amarelo/esverdeado) é considerado um sinal de alarme e deve orientar o paciente a procurar assistência médica.
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